terça-feira, 23 de outubro de 2012

Paris - 16 de outubro – Chegamos ao aeroporto!


Carol, minha filha que mora em Paris há três meses, por mensagem no Whatsapp (às 10:13 am):
“Alguém deu sorte e vai chegar com tempo bom em Paris! PS: Mas ainda ta frio....”

Chegamos! Com frio, terça-feira, numa Paris de céu azul (Choveu até ontem!)

De dentro do ônibus da Air France, que nos levou do Aeroporto Charles De Gaulle a Place de L’Étoile, já vemos a Carol sentada nos esperando! Delicia matar saudades...

É, as árvores já vão se tingindo de outono, até o inverno as deixar completamente nuas...



Maravilha estar em Paris!

Desta vez colocamos o Museu D’Orsay no início da programação. (Volta a chover!)  Estamos ansiosos para ver as obras dos impressionistas (em São Paulo foi só uma amostra)


Esculturas magníficas: Cavalier, Pradier, além de Rodin e Carpeaux – este criador da emocionante “Dance” escultura em mármore branco que depois de permanecer quase 100 anos sob sol e chuva na fachada do Opera House, a poucos km dali, é recolhida ao Museu e dá lugar a uma réplica.
Toda a expectativa recai sobre o 5º andar, onde esta o maior acervo dos impressionistas, arte maravilhosa de se ver e sentir. Manet, Renoir, Pissarro, Fantin-Latour, Cèzanne, Toulouse Lautrec, muitos deles mostrando uma Paris efervescente após o fim da 2ª Grerra. E tem ainda Van Gogh, Gauguin. De repente você se vê, simples ali, entre um Rodin e um Monet...
A visita ao D’Orsay consumiu nosso dia. Saímos pouco antes das 6 da tarde (entramos antes do meio dia). Mas valeu a pena cada segundo.
Visita tão esperada, mas longa, que deve ser programada mesmo para:

1 – inicio da viagem, quando se esta mais receptivo a tudo a tudo que se vê;
2 – primeiro programa do dia, quando pés e pernas ainda estão bem descansados para enfrentar uma jornada assim longa.

As primeiras luzes anunciam o fim do dia...Apesar da chuva fina, a tarde ainda convida para o passeio.



Do lado de fora do Museu, a tarde refrescada pela chuva sugere o caminhar tranquilo pela “rive à gauche”, o lado esquerdo do Rio Sena, com suas embarcações, indo e vindo...Uma cena sempre bela, que não se cansa de admirar- em qualquer tempo, a qualquer hora do dia!

Na grade de proteção da Pont des Arts, os milhares de cadeados, uma atração a parte. São presos para manter unidos os corações de casais apaixonados que por ai tem passado ao longo de décadas...

Hora de almoçar! Ou jantar? (horário de Brasil, ainda
O Café de Beaux Arts convida para uma pausa. No menu, boeuf a bourghignon com tagliatelli, de entrada sufle de ovos(explêndido). Delicioso momento, na companhia de um tinto da Alsacia.



Na Fonte Saint Mitchel, território dos estudantes, gente bonita e alegre desfruta da chegada da noite. (pausa para uma foto
As principais universidades estão nas proximidades: Sourbonne, Science Po, Ècole de Medicine, Ècole de Droit (Direito)


Chegamos ao Quartier Latin – esse mundo de mundos distintos. Acho que é o centro da diversidade em Paris...                                                        
Mas por que Quartier Latin? Segundo consta, naquela área, antes de o ensino ser institucionalizado, o conhecimento era transmitido em latim pelos mestres da época,e, o mais curioso, das janelas dos prédios para os interessados que se prostravam do lado de fora.
Caminhar pelo Q Latin hoje é se embrenhar num universo gastronômico sem paralelos...os clientes são disputados a dedo nas ruas, enquanto se preparam os quitutes nas mais variadas cozinhas: mexicana ou tailandesa, alemã ou grega, portuguesa ou italiana


Leitão no rolete para atrair cliente no restaurante italiano


Peixes e legumes na vitrine do restaurante belga 


                             

















                                       Mas para quem acabou de “almoçar”, que tal um Amorino?

Um “gelato” dos anjos, da mais pura “qualitá e tradizione” Anuncio logo comprovado. Depois da difícil escolha entre os quase 20 sabores que se insinuam na vitrine, um sorvete em forma de flor...Huummmm! Pistache, nozes e amarena. Ou franboesa, chocolate e nozes...
Só provando pra crer!!!



                                      ----OO0OO----              


 Quando o tempo ajuda, caminhar sempre é um delicioso programa nessa belíssima área central de Paris. Assim, do Quartier Latin  seguimos para Boulevard San Germain pelo Saint Mitchel. Neste passamos pela colossal Giber Jeune ,  livraria de quatro andares – tem quatro somente nessa mesma rua -  sempre apinhada e gente. É visível o quanto a leitura é cultivada entre os franceses. (Em qualquer trajeto de Metro, a qualquer hora do dia, percebe-se que apenas metade das pessoas manipula o celular alheio a tudo; a outra metade lê  (jornais, revistas, livros). E só uma pequenina parcela, como nós, presta atenção ao que os outros fazem. 
  
É noite alta quando resolvemos voltar pra casa. Caminha-se muito, mas, o que é melhor: quando se cansa há SEMPRE uma estaçáo do metro bem perto de você.
O parisiense  gasta boa parte do seu tempo no Metrö. Os trajetos quase sempre são curtos e rápidos. Mas o metro e usado por todos e para tudo: trabalhar, passear, ir a compras, escola ou médicos. "Ter carro próprio não é uma necessidade em Paris". O transporte coletivo conduz as pessoas para onde elas precisam. Assim,  náo perdem tempo com trânsito, com estacionamento. Aproveitam  o tempo para passear, ler no metro. “Mae, e impressionante, náo se sente em Paris aquele stress de São Paulo”, compara a Carolina.
Mas nem só de metrë se transporta: bicicletas e patinetes fazem parte do dia a dia. Patinetes, quem se lembra??? Pois é, para fugir dos carros até patinetes sáo usados pelos franceses. É comum se encontrar pessoas ( mães com crianças maiores principalmente) munidas do seu patinete a porta de saída do metro.




2 comentários:

Lívia disse...

Uhuuuu primeiro report: aprovado!

É bom que eu ja vou escolhendo o roteiro para a minha próxima visita... hehe

Continuem fornecendo muitos detalhes!

Lívia disse...

PS: muskito = pernas de grilo + calça do restart