Continuando, chegamos a Greoux-les-Bains, nosso destino escolhido para esse dia, que fica entre as montanhas do Verdon e de Durance, no limite sul dos Alpes da Alta Provence. Embora a sinalização seja eficiente em toda a área, há muitos lugarejos e identificá-los náo é nada fácil. Nem sempre sabemos quando estamos entrando em outro - geralmente só quando saimos, pois o nome aparece numa placa com uma tarja vermelha. Por isso, a ajuda de um bom GPS, com o mapa devidamente atualizado, é fundamental.
Isto, por exemplo, quer dizer que você acabou de sair da cidade de Coudoux. |
Fora da epoca de temporada, poucos casais, a maioria idosos, parecia estar ali para se beneficiar das águas curativas da cidade, com tradição em banhos termais. De acordo com as informações, os romanos construiram em Grèoux as primeiras estações de banho, pelas águas ricas em sulfato, cálcio e sódio, que brota a 42 graus. Para desfrutar delas, atualmente há hotéis e também spas bem modernos, a maioria funcionando nas épocas de maior fluxo turístico. Os cerca de 2.500 habitantes em Gréoux chegam a acolher 15 mil pessoas na alta temporada.
A capelinha de Notre Dame avisa que o centro é ali.
Lojinhas de produtos regionais, brasseries, boulangeries, e muitos cafés compõem o comércio de Grèoux
Subida que parece náo ter fim, por ruelas estreitas e arcos bucólicos,
leva ao ponto mais alto.
As ruinas do Castelo dos Templários, no topo da cidade, construido na época medieval...
...é palco de peças teatrais nos meses de veráo...
...e propicia uma imagem bem diferente da cidade!
...com detalhes de flores unidas à arquitetura, típicos da Provence.
Pertinho, a L'Occitane
Saindo de Gréoux, a volta para Aix pelas estradas secundárias, oferece a oportunidade de uma visita ao Museu e loja da L'Occitane, que fica em Manosque, completa o passeio de maneira muito interessante. Ali, além dos primeiros equipamentos usados pela empresa, criada em 1984, pode-se conhecer, através de filmes, todo o processo de plantio, colheita, preparo, destilação e processamento dos extratos e óleos de lavanda, amêndoa e verveine, entre outras. Todas essas matérias primas sáo obtidas junto a determinados agricultores ali da redondeza, com elevados critérios de qualidade, em processo estritamente artesanal. Vale conhecer a criação da máo de obra das mulheres de Burkina Faso, na Africa, para a produção da manteiga de karité. A empresa oferece também a oportunidade de visitas ã fábrica. Mostra detalhes interessantes de culturas da Provence; por isso é um passeio que vale a pena.
A entrada começa pelo Museu
onde sáo apresentados os equipamentos usados no início
assim como os produtos e as ervas da Provence, como as lavandas.
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