Detalhe de fachada, no caminho ao Castelo |
Os reis Juan Carlos e Sofia não são tão reverenciados na Espanha como os monarcas sáo em outros países. Mas o Palácio Real e o jardim à frente não se pode deixar de visitar. Até porque - surpresa que tivemos ali - turista não paga ingresso para visitar, além o belo páteo, as salas internas - com as maravilhas em porcelanas, obras de arte, tapeçarias, esculturas e decoração, que nos deixou boquiabertos. (E mostrou como, realmente, a monarquia investia no luxo excessivo, se distanciando cada vez mais do povo que os mantinha e suas necessidades). Ali só nos foi cobrado ingresso para uma exposição, optativa, de Goya. Não podíamos deixar de ver (por 4 euros) obras famosas do mestre espanhol. E vimos também que Francisco Goya pintou muitos retratos dos membros da monarquia espanhola, à epoca de Carlos 3. e Luis de Bourbon - segunda metade do século 18. (Bom, pelo menos, mantinham pintores como Goya e acabavam contribuindo para o desenvolvimento da arte).
Ao lado do Castelo, soberana, a Catedral de Madri, com uma escultura belíssima de João Paulo II, emoldurada por canteiros de amor-perfeitos. Visitamos a igreja na melhor hora do dia, ao cair da tarde, momento máximo de reflexão
As ofertas culturais são muitas e constantes, a todo o tempo em Madri. Nessa nossa proposta de viagem, não deixamos espaço para espetáculos e shows, priorizando conhecer alguns museus, monumentos, mas principalmente o ritmo das pessoas nas cidades por onde passamos. Assim, não chegamos a fazer reservas - sempre necessárias - para teatros e casas de música. Quanto aos museus, mesmo que voce queira se limitar, em Madri, é impossível.Opções irrecusáveis estáo ali, tão perto e fácil que falta coragem para abrir mão.(O Museu do Prado e o Rainha Sofia, citar dois exemplos, ofercem acesso livre duas ou três horas no final do expediente) Acabamos visitanto muito mais museus do que pensávamos - e dividir o resto do tempo entre algumas experiëncias gastronömicas e os passeios pelas avenidas que - estes sim, sempre nos encantam nessas cidades da Europa. Aqui, as ruas e as principais praças náo têm arvores, restritas aos belos e imensos parques. Mas as ruas sáo humanizadas com a presença, maciça, em todos os horários de pessoas, em quantidade muito grande! (Por sinal, uma dúvida: será esta a razão de as programações de TV serem tão fracas? Que continuem sendo!)
Assim, a continuidade de nossa visita ao Museu do Prado ficou para as últimas horas de nossa estadia em Madri. As gigantescas pinturas italianas do Renascimento, nas obras de Tintoretto e Tiziano, por exemplo, nos deixaram maravilhados. Não há palavras para descrever a beleza de uma pintura como a Criação da Via Láctea(Tiziano), A Maja Nua (Goya), Imperador Carlos V ( Tiziano), As Fiandeiras (Velasquez), entre muitas outras obras desses mestres além de Rembrandt, Rafael e Caravaggio, e tantos outros. Uma visia que teremos sempre na memória.
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