A dois, mundo afora: Lyon

Assim que fizemos uma refeição rápida em Beaune, seguimos para Lyon, definido pelo Ernesto como "quase metade do caminho" - um percurso de 3 horas aproximadamente, uma nova e última parada até nosso destino, Aix en Provence. Tentamos transitar por uma estrada secundária, e começamos o trajeto pela E-6. Mas nosso GPS insistia em nos encaminhar para a A-7. Depois vimos que ambas seguiam quase que paralelamente...Então, a autopista seria mesmo uma opção melhor. Apesar do trânsito intenso em alguns trechos, essa estrada para o sul da França é bastante tranquila. Fizemos apenas uma parada e quase nem vimos o tempo passar...enquanto Camila dormia no banco de trás.

Quando nos aproximamos de Lyon, o trânsito começou a se intensificar. Vimos o lado da rodovia oposto ao nosso, uma das entradas para a cidade, com quilômetros de congestionamento. Aí pensei: bom, não é uma cidade táo pequena como eu pensava. Lyon, onde Renata, a filha de nossos amigos Elsa e Adilson estudou; cidade onde fica o Conservatório em que André, filho de nossos amigos Avany e Max, estuda música barroca.
Até chegarmos ao hotel, anoiteceu, ainda cedo, nessa estação de outono. Como ali em frente havia uma estação de metrô, não resistimos a dar um passeio pelo centro para um lanche rápido.
Logo no primeiro contato com Lyon percebemos sua característica estudantil, pela quantidade de jovens de diferentes paises com que nos encontrávamos. O sistema de metrô, apesar de pequeno é bastante moderno e preparado para o crescimento - a começar pelo tamanho das bonitas estações e dos vagões. (No dia seguinte, quando conheci melhor a cidade, cheguei a me questionar se precisam mesmo de um metro...)
Em nosso passeio da manhã, não foi difícil se apaixonar pelas avenidas largas, as praças amplas, os prédios históricos super bem conservados, o bucólico centro histórico e a gente bonita por toda parte. E os rios, Saône e Rhône, que, sob belas pontes, correm em paralelo com poucos metros entre si ("sempre próximos, há tantos séculos, sem nunca se encontrar", dizem por lá). Pelo pouco tempo, precisávamos optar por uma visita. Náo resistimos à Basílica de Notre Dame, na colina Fourvière, que se pode admirar, lindamente, de Place Belecour e vários pontos do centro da cidade.